sexta-feira, 31 de maio de 2013

Entrevista - Agatha de Assis


A talentosa escritora Agatha de Assis, que também é parceira do blog, respondeu à uma entrevista, e hoje vim trazê-la pra vocês.

HC.: Qual foi seu primeiro contato com a literatura?
A.: Meu primeiro contato com a literatura foi aos meus 4 anos de idade, quando aprendi a ler.

HC.: O que a levou a ser escritora?
A.: A vida, o dom... São coisas que já nascem conosco. Não tem como evitar, quando menos sentia, já estava com o meu primeiro livro nas mãos, feito de papel. Eu havia pedido à minha mãe que comprasse aqueles cadernos com capas duras, pequenos e lápis de cor. Recortei uma folha, desenhei a capa e pus o nome. E dentro dele escrevi uma história que nem me lembro mais... Porém, lembro-me deste ato, e que ficava horas olhando para ele como se fosse um prêmio. (rsrsrsr)

HC.: Seu livro “Melancolia” está para ser lançado, você poderia falar um pouco sobre ele?
A.: Claro que sim, embora tenha havido um atraso em seu lançamento, em breve ele estará à venda.
“Melancolia” é uma coletânea de crônicas inspirados em diários. São crônicas relacionadas à indignação, à raiva, ao amor e ao ódio. Coisas que nos ocorre em nosso cotidiano. Porém, nem todos têm o hábito da escrita. Não são só pensamentos meus, mas pensamentos de amigos que desabafaram comigo; e eu indignada por tantas dores escutadas, escrevia essas crônicas como se estivessem em seus lugares.
Por isso a ideia de pôr páginas de diário em meu livro, queria que ele fosse o mais fiel possível.

HC.: Você tem algum (a) escritor (a) ou livro que tenha lhe inspirado?
A.: Em referência à Melancolia não. Serei sincera.  Inspirei-me nas pessoas.
Já ao meu Romance Sobrenatural “Desolada” sim, foram dois. E, os romances inspiradores não tem nada haver com a minha história; o que o torna mais interessante. O romances que me inspirou a escrever “Desolada” foi “Antes que eu vá” de Lauren Oliver ( insisto, que todos deveriam ler este livro, principalmente as meninas adolescentes) e a saga Fallen de Lauren Kate.
O primeiro pela mensagem passada a nós como valorização de nossas vidas; e o segundo pela imagem sombria de uma vida angustiante e totalmente incógnita.

HC.: Acredita que o Brasil é um país que incentiva os escritores?
A.: Sinceramente não; pelo menos não ainda. Eu observo notícias em revistas e jornais, tanto em forma física como digital falar do que vem lá de fora do que o que vem aqui de dentro.
E insisto falar que eu ainda era ingênua quando me inspirei em romances estrangeiros para escrever meu livro, só muito depois de eu ter feito o roteiro que comecei a ler nacionais. E isso não foi por preconceito, foi por falta de informação.
Quando tive o meu primeiro contato com uma escritora brasileira contemporânea (Daiane Duarte) eu vibrei. E quando comecei a pegar amizades com os outros (maravilhosos) escritores e ler seus romances, eu simplesmente fiquei de boca aberta. Porque vi o quanto de capacidade eles possuem tanto quanto os estrangeiros. E sabe qual é a coisa mais curiosa? Aqui no Brasil não existe faculdade para formação de escritores, lá no estrangeiro sim. E mesmo assim, existem muitos livros nacionais deixando os de fora no chinelo.

HC.: Já tem ideia de algum outro livro em mente?
A.: Sim, ele se chama “Doce Malícia”. Comecei a escrevê-lo e dei uma parada para dar a atenção merecida na capa, revisão e diagramação de Desolada, além de muitas outras coisas como parcerias e saídas em busca de livrarias para a venda dos meus livros. Mas pretendo retomá-lo logo. E logo poderei, quando a escrita estiver um pouco mais avançada revelar a sua sinopse.

HC.: O que você diria para quem quer ser escritor?
A.: Que não é fácil, não mesmo. Não adianta querer tudo mastigado, pois dessa forma só ficará para trás. Precisa correr atrás, precisa ter peito para manter seu nome lembrado. E precisa assumir a si mesmo se tem o dom da escrita, pois já vi pessoas que definitivamente não nasceram para escrever e insiste nisto.
Acredito que todos nós temos um dom, e que temos que dar vazão a este dom, e não o que não temos. Uns foram feitos para pintar, outros para desenhar, outros para ensinar e assim vai.
O problema de tudo isso está na desvalorização de sua profissão, como muitas vezes vemos professores sendo desvalorizados, mas do que sendo valorizados. Antes de tudo pergunte a si mesmo o quanto o seu dom é capaz de ser magnífico, não o desvalorize e não corra atrás do que não é seu. Por isso, tudo na vida existe um equilíbrio. E por muitas vezes o desequilíbrio acontece por causa disso.
Já para quem tem, não fique parado em nenhum aspecto. Mecha-se em todos os sentidos. Ser um escritor iniciante (ao menos a meu ver) não é estar sentado em uma bela mesa com seu noot, rodeados de livros, tomando café. Ser escritor iniciante é estar no meio da chuva, no meio do povo, apresentando seu livro, seu dom. Para que futuramente possa estar tomando seu café em seu escritório. Mas para isso é preciso escalar alguns muros.
Tenho sorte de meu trabalho ser um “Office Home” pelo fato de eu ser revisora, caso contrário, minha vida seria dia sim na rua e dia não em casa.

HC.: Agatha por Agatha.
A.: Uma mulher assumidamente errada, e como erra. Mas tem a capacidade de se arrepender rápido.
Uma garota com sonhos e objetivos da qual não deixa ninguém passar por cima. E esse alguém pode ser qualquer um.
Não aguenta injustiças, hipocrisia, falsidade e principalmente a maldade. Não suporta o homem cego de espírito, da qual passa por uma pessoa necessitada e não dá nem se quer um abraço ou simplesmente um bom dia.
Uma garota mimada (literalmente), que tem seus momentos de ataques de fofuras, mas que pensa constantemente no destino dos homens e o que fazer para mudar um pouquinho que seja este mundo cruel.
Muito menina, às vezes até criança querendo doce; não pode ver bichinho de pelúcia, canetas coloridas e diários. Adora coleciona-los. Adora presentar mais do que ser presenteada, não há alegria maior do que ver um ser humano sorrir.
Adora MODA!!
Uma menina que já foi muito humilhada e que de fato partiu para outra, perdoando e sabendo que Deus está no controle de todas as coisas.
Uma garota que odeia pessoas que se fazem de vítimas, principalmente para ganhar atenção: “A atenção deve ser dada não pela pena e sim pelo amor. Pense nisso...”
Sou muitas coisas... Que muitas vezes nem mesmo eu sei... Só sei que estou sempre à procura do meu crescimento como ser humano.

segunda-feira, 20 de maio de 2013

Editora Deuses



Hoje vim postar sobre a Editora Deuses, nova parceira do blog! Fiquei super feliz em conseguir a parceria com a Editora. Eles são bem atenciosos, e gosto do modo como incentivam novos escritores.

Trouxe para vocês algumas obras publicadas,que podem ser adquiridas a partir do site da editora: http://www.editoradeuses.com.br/



Morte ao Poder - Sales Rodrigues

Esta é uma obra de ficção inspirada em fatos reais ou absolutamente uma fantasia!? Um escritor em surto psicótico, clarividência, delírios, nostalgia, anarquia ou é uma lavagem cerebral!? Tristemente. Logicamente. Evidente a qualquer um que queira enxergar... 
O exposto aqui sentencia que qualquer semelhança com a realidade não é apenas uma mera coincidência, e sim, uma verdade asquerosa, envolvendo grandes poderosos do país. 
O verdadeiro Brasil, minuciosamente detalhado e ultrajantemente repugnante!

* * *

Inferno Privado - A máscara de Deus - vol. 1 - Adão Alves
 "John Scott” é um detetive forense da CGP encarregado de cuidar do caso de um Serial Killer intitulado "O Profeta", que marca suas vítimas com o nome de Deus em suas mãos, eliminando lideres seguindo os dez mandamentos de Deus. Mas ao decorrer da trama, o detetive observa que essa ligação dos dez mandamentos seria inútil, já que um dos mandamentos seria "não matarás".
Entre vários homicídios e casos encobertos, Scott fica ainda mais vulnerável, pois seu passado, como em um inferno privado, assombra-lhe. Pois, ele vive uma depressão profunda por ter perdido a sua esposa grávida em um terrível acidente de carro, provocado por ele ao tentar ir atrás de um assassino. Contudo, no decorrer da estória, John acaba dando crédito à sua parceira Louis, o que poderá ser sua perdição ou sua salvação a respeito do que lhe aflige.
Um Romance policial intrigante, sedutor, violento e que prenderá o leitor até a última página. Uma obra Repleta de crimes cometidos por um Serial Killer que não deixa vestígios algum e por isso os detetives da CGP estão sempre a um passo atrás. Contudo, o pior de tudo ainda estará por vir e o querido John novamente viverá um Inferno Privado.
* * *
Um dia você me chamou de amor - Tânia Roberto
Durante o decorrer da vida, pude vivenciar experiências que visaram à busca do reencontro espiritual, permitindo-me participar de diversos contextos religiosos e conviver respeitosamente, indiferente da crença, com pessoas maravilhosas, dotadas de sabedoria ou ignorância em suas diferentes crendices e culturas.
Compreendi que a fé, em sua íntegra, deve ser sempre racional; já que tudo que ultrapassa as barreiras do improvável ou que possa levar o ser humano ao ridículo, deve ser revisto por nós mesmos, pois “O Pai Criador Celestial” não exige de nós nada que não possamos realizar dentro da racionalidade.
O amor tem sido uma questão que gradativamente conquistou o seu espaço nesta obra. Entretanto, essa emoção, que é a mais pura da humanidade, muitas vezes é empregada de forma errônea: uma vez que as pessoas estão dando outro sentido ao amor, confundindo esse sentimento majestoso, único, âmago e ilimitável, diminuindo-o à paixão. E isso é uma distorção mais do que generosa! Pois o amor é a mais bela e pura energia, não apenas do homem, mas de todo o Celeste. 
Esta obra nos ensina a superar os obstáculos que possamos encontrar na vida, fazendo-nos compreender a razão para certas dores, doutrinando-nos harmonicamente, que o amor é a maior das dádivas: amor esse, que move todo o Universo.

* * *

A Marca - Sales Rodrigues
Este livro conta a história de um amor imprescindível, poderoso e sem fim. Uma maravilhosa e emocionante história em que o maior poder do Universo tem que ser o amor ou a raça humana desaparecerá para sempre.
Esta história é sobre um anjo que foi enviado à Terra para cumprir a ordem dos “Deuses”; e o destino do planeta já estava traçado, mas esse anjo encontrou um amor verdadeiro, intenso, irresistível, envolvente e marcante. Ao amá-la, resolveu mudar o destino do mundo; desobedecendo aos “Deuses”, enfrentando os demônios, a morte, e até o Universo se tornou seu inimigo.
Este livro traz revelações, e as provam. Deus teria feito um pacto entre Lúcifer e alguns humanos; além disso, há uma “Sociedade” firmada entre os “Deuses” e uma trama no “Céu”.
A humanidade é apenas um prêmio, mas um anjo mudou o destino dos homens por causa do amor, e ele enfrentará a sua mais violenta e destrutiva guerra.
Esse anjo é uma marca na Terra, e o amor é uma marca na alma. Os que acreditam em amor compreenderão a profundidade dessa ligação. Já os que nunca amaram, percebam a fabulosa mágica dessa conexão, e vivam agora a história em que o maior poder do Universo se tornou o amor, e essa história é “A MARCA”. 

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Pitoco - Tânia Roberto
Pitoco foi criado com muito carinho, retratando uma história verídica, vivenciada pelos meus filhos na infância. Havia o desejo em ter um cãozinho de estimação, consequentemente, houve também a necessidade de atribuições para os cuidados com o novo membro. Acertado isso, a experiência foi bem divertida, pois a estripulia do cãozinho fazia com que as tarefas se tornassem momentos de prazer, e, ao mesmo tempo, passasse a ser educativa. Cuidar de outro ser desde pequeno é sem dúvida um exercício de compaixão e cidadania que podemos levar para o resto de nossas vidas!


* * *


Espero que tenham gostado! Fiquei empolgada com as sinopses e pretendo em breve postar resenhas por aqui.

Beijos,
Carol



segunda-feira, 13 de maio de 2013

Romeu e Julieta

Hoje vim fazer a resenha de um de meus livros preferidos, um dos mais famosos clássicos de Shakespeare: Romeu e Julieta.

Eu li esse livro há bastante tempo, quando peguei na biblioteca de onde estudava. Depois disso ganhei um exemplar, mas na versão adaptada para a atualidade, ou seja, foi de certo modo "resumido" e algumas das palavras substituídas. Eu não sou a favor de adaptações de livros, sei que há várias coleções para jovens leitores, como são intituladas, e não gosto, acho um desrespeito aos autores das obras, mas enfim, isso não vem ao caso hoje.

Peguei emprestada com minha tia uma coleção de vários clássicos, entre eles, está Romeu e Julieta, fiquei felicíssima! Eu pretendo comprar o livro também, mas ainda não achei uma capa que me agrade bastante, e por ser apaixonada por esta história, considero a capa mais importante que o normal.






Título Original: Romeo and Juliet
Autor: William Shakespeare
Editora: América do Sul (Selo Editora Minha)
Páginas: 96






Não coloquei a sinopse do livro, porque sempre coloco a sinopse fornecida no livro, como não há neste exemplar, e acredito que até os que não leram já sabem do que se trata a história de Romeu e Julieta, vamos direto para a resenha.

Quando li Romeu e Julieta a primeira vez foi por curiosidade de ler uma história já tão famosa, mas me surpreendi com o quanto gostei dela. Então resolvi relê-la várias vezes, e para fazer esta resenha, reli mais uma vez. Por mais que a história seja pra lá de conhecida, ler o livro nos permite emoções que não ocorrem apenas conhecendo e ouvindo falar deste romance.

O livro conta uma história que se passa em Verona, na Itália, onde as famílias Montecchio e Capuleto são inimigas. Quando Capuleto (pai de Julieta) resolve fazer uma festa e manda um de seus criados entregar os convites, este não sabe ler e pede ajuda a Romeu (que é um Montecchio), que resolve ir à festa da família inimiga. Lá, ele e Julieta se apaixonam, sem saber quem são os pais um do outro. Quando descobrem, tentam manter este amor proibido e casar escondidos, o que remete ao final trágido, já tão conhecido.

" Julieta. - Oh! Romeu, Romeu! Mas porque é tu Romeu? Renega o teu pai, o teu nome; ou, se o não quiseres fazer, jura apenas que me amas e deixarei eu de ser uma Capuleto [...] O que é que existe num nome? Aquilo a que nós chamamos de rosa teria o mesmo perfume embora lhe déssemos outro nome!" (Página 28, Romeu e Julieta - W. Shakespeare)

Todo o livro é uma narrativa em forma de peça teatral, o que eu particularmente gosto bastante. O livro é dividido em cenas e todos os personagens já são apresentados ao leitor no início do livro.

A leitura é bem rápida, porque além de o livro não ser extenso, é uma história que envolve bastante o leitor.

O que pode deixar muitas pessoas intrigadas, como fiquei na primeira vez, é que são pouquíssimas as cenas de interação entre os personagens Romeu e Julieta, são muito mais cenas entre um deles com outros personagens, ou apenas entre outros. Ou seja, o desenrolar da história não é em como nasceu e foi se desenvolvendo o amor que sentem um pelo outro, mas é apresentado este amor repentino, já no primeiro encontro entre eles, e a história se desenvolve no que vai acontecendo enquanto eles planejam como poderiam ficar juntos. É uma história de um amor a primeira vista, se for analisada hoje em dia, ou seja, seriam dois jovens apaixonados e impulsivos, que não mediram as consequências. Mas, obviamente, a história é uma peça teatral, onde as cenas ocorrem de modo rápido para que o público (os leitores), já compreendam esse amor intenso entre eles. Por isto até hoje é uma inspiração tão forte, porque é um romance lindo e delicioso de se ler e fácil de se envolver.


Foi a primeira peça escrita por Shakespeare, o que nos faz perceber o quão talentoso ele já era. Dizem que já havia poemas e peças teatrais que se tratavam desta história, mas que Shakespeare incluiu novos personagens e a desenvolveu mais, transformando-a nesta obra maravilhosa.

A peça é tão conhecida que já foi publicada por várias editoras em diversas épocas. 


Também foi adaptada ou serviu de inspiração para cinema, música, outros livros, pinturas, esculturas, entre tantas áreas da arte.






A pintura a óleto de Ford M. Brown retrata a cena do terraço da obra Romeu e Julieta.

No filme "Didi e o cupido trapalhão", a história de Romeu e Julieta foi adaptada para a atualidade e em uma comédia, levando um novo final à história.


"[...] O amor de Julieta e Romeu, igualzinho o meu e seu [...]"
(Trecho da música "Rapuzel" - Daniela Mercury)
"[...] O nosso amor Romeu e Julieta, doce e amargo a mistura perfeita [...]"
(Trecho da música "Romeu e Julieta" - Rafael Nogueira)


Os livros Julieta Imortal (resenha aqui) e Romeu Imortal, da autora Stacey Jay, transformam a história de Romeu e Julieta em um novo romance, contudo, a obra de Shakespeare ainda é citada no livro.




Até para histórias em quadrinhos a tragédia de Shakespeare foi adaptada, e desta forma achei interessante, pra quem quiser conferir, é um HQ da Turma da Mônica e pode ser visto neste link:
http://www.monica.com.br/comics/rom-juli/






É uma leitura que recomendo a todos, um clássico que eu considero ótimo e incansável! Já li mais livros de Shakespeare, e em algum tempo vou relendo e postando resenhas por aqui.

Beijos,
Carol

Classificação do livro

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Livros pra se ler no inverno!



Melhor que um bom livro, só um bom livro pra se ler na melhor estação do ano, o inverno. Nada como esse tempo friozinho delicioso pra ler! Como o inverno ta quase chegando, fiz uma listagem de livros para essa estação. Não necessariamente são livros que se passam no inverno, mas sabe aquela sensação de inverno quando se lê um livro? Eles me passaram essa sensação.


4.  Harry Potter e a Pedra Filosofal (1º livro - Série Harry Potter) - J. K. Rowling
5. O Código da Vinci - Dan Brown
6. Romeu e Julieta - William Shakespeare
7. A Sala dos Répteis (Segundo livro - Desventuras em Série) - Lemony Snicket
8. O Morro dos Ventos Uivantes - Emily Brontë
9. Alice no País das Maravilhas e Através do Espelho (Edição completa) - Lewis Carroll
10. Formatura Infernais - Meg Cabot, Stephenie Meyer, Kim Harrison, Lauren Myracle, Michele Jaffe

Selecionei livros de diferentes estilos, pra agradar o inverno de todos.

Quase todos esses livros eu li antes de fazer o blog, então a maioria não tem ainda resenha aqui. Prometo que em algum tempo farei as resenhas, mas prefiro reler alguns antes, para lembrar mais detalhadamente, porque são livros que eu gosto muito!

Beijinhos, ótimo inverno e boas leituras pra acompanharem esse friozinho!
Carol



quarta-feira, 1 de maio de 2013

Profundamente Sua - Série Crossfire

Profundamente Sua é o segundo livro da Série Crossfire, sendo assim, já antecipo que a resenha a seguir poderá conter spoilers do primeiro livro (resenha aqui).


Se tratando de um romance adulto, já informo que essa resenha se trata deste tema e poderá ter trechos inadequados para menores.


Gideon Cross. É tão bonito e perfeito do lado de fora quanto é danificado e atormentado no interior. Ele era uma chama brilhante e ardente que me chamuscou com o mais escuro dos prazeres. Eu não poderia ficar longe. Eu não queria. Ele era o meu vício… meu desejo… todo meu. Meu passado foi tão violento quanto o dele, e eu estava tão quebrada. Nós nunca iríamos ser normais. Era muito difícil, muito doloroso… exceto quando era perfeito. Aqueles momentos em que a fome da condução e amor desesperado eram, a loucura mais requintada. Fomos obrigados pela nossa necessidade. E a nossa paixão nos levaria além dos nossos limites para a mais doce borda, da mais nítida obsessão…

Título Original: Reflected in You
Autora: Sylvia Day
Editora: Paralela
Páginas: 250

O primeiro livro da série me decepcionou bastante, conforme expliquei na resenha. Achei ele muito parecido com a trilogia Cinquenta Tons, de E. L. James. Eu até mesmo não pretendia ler tão cedo a continuação, contudo, ganhei o livro de presente, e uma amiga que já leu tanto cinquenta tons, como também os dois livros já lançados da série Crossfire me disse que achou o segundo livro melhor. Como ele não é muito extenso, eu já li.

Em Toda Sua ficamos sabendo que Eva foi abusada sexualmente quando mais nova e que Gideon Cross tem um segredo que ainda não foi revelado. Contudo, o problema de Eva volta a perturbar o relacionamento entre eles, mas não tanto quanto o comportamento de Gideon, que está cada vez mais difícil.

Bem, nesse livro Sylvia Day conseguiu se distanciar um pouco mais de Cinquenta Tons, e eu fiquei mais animada com isso. Mas ainda não acho que o livro consegue ser uma leitura ótima, falta mais! Novamente Eva Tramell e Gideon Cross conseguiram ser um casal chato na maior parte do livro. No primeiro livro descobrimos o trauma de Eva, mas Gideon ainda não quer relevar seu segredo para Eva. Gideon conseguiu ser mais prepotente do que no primeiro livro, ele foi um completo imbecil. O casal briga praticamente o livro todo, então cada um se arrepende de alguma coisinha, mas como são complexados demais para resolver os problemas, eles fazem sexo e fica tudo mais ou menos ajeitado, até a próxima briga, e isso vai acontecendo no decorrer do livro. Até que Gideon se supera, consegue ser um otário com a Eva, e ela ainda vai atrás.. se submete ao que eu, particularmente, considero uma humilhação. Mas, enfim, ela se diz apaixonada e claro, releva sempre o fato de ele ter seus traumas..

Enfim, achei a leitura bem irritante até a página 218, onde finalmente Eva começa a ter mais atitude, fala o que pensa e vai atrás do que Gideon esconde.

Por fim, há justificativas para as atitudes de Gideon, mas ainda assim, eu acho que ele poderia ter feito tudo o que fez de modo menos ofensivo e sem envolver Corinne (a ex-noiva entojada). Mas ainda assim, o final do livro me animou mais com a série, e é por este final que ainda vou ler o terceiro livro. Gideon conseguiu me deixar mais tolerante com ele, porque claro, sem considerar suas constantes mudanças de humor, ele é um personagem irresistível.

Mas ainda teve mais uma coisa que me deixou irritada com o livro. Foram as repetições, cada personagem que é citado no livro, a autora praticamente copia a descrição que tinha feito no primeiro livro. Sylvia Day deve ter algum probleminha com cópias! Ou ela copia obra de outra autora ou tem que copiar trechos de sua própria obra? Isso deixou a leitura cansativa em vários momentos, onde eu apenas reli várias coisas que já tinham sido explicadas até demais no primeiro livro.

Então, como citei na resenha de Toda Sua, sem esses probleminhas, a história é interessante. Esse livro já está melhor que o primeiro, e agora basta esperar que o terceiro seja ainda melhor.

Beijos,
Carol

Classificação do livro